Reskilling, seus desafios e dicas para acertar

Aprenda sobre reskilling com a leitura deste artigo e adapte-se (ou a sua empresa) às mudanças constantes do mercado – sem sofrimento!

Jovem mulher pensativa usando óculos, em ambiente de trabalho moderno com computador e plantas ao fundo, refletindo sobre ideias e criatividade.

O processo de requalificação ou reciclagem profissional, no qual uma pessoa adquire novas habilidades para se adaptar às mudanças do mercado de trabalho, é chamado de “reskilling”. Ele é importante tanto para profissionais que querem se manter competitivos quanto para empresas que buscam colaboradores mais preparados.

Se, hoje, quem não investe em aprendizado contínuo corre o risco de ficar para trás, as novas ferramentas e metodologias absorvidas através do reskilling podem ajudar numa adaptação rápida, mas, antes de investir no processo, você precisa compreendê-lo.

Leia este artigo para explorar uma nova chave de crescimento profissional e organizacional.

O que é reskilling?

O significado de “reskilling” está ligado a uma reciclagem profissional ou uma requalificação profissional a partir da aquisição de novas habilidades ou do aperfeiçoamento de habilidades já existentes.

Quando alguém adere ao reskilling, essa pessoa está disposta a aprender novas habilidades para desempenhar uma função diferente no mercado de trabalho.

O conceito, que difere de treinamentos pontuais ou do aprimoramento dentro de uma única área de atuação (upskilling), ganha ainda mais força à medida que a transformação digital e as mudanças no setor produtivo exigem adaptações constantes.

Para diferenciar upskilling e reskilling, imagine um analista de marketing que se especializa em análise de dados para otimizar campanhas: ele está investindo em upskilling. Por outro lado, um profissional de marketing que aprende a programar para atuar como desenvolvedor está passando por um reskilling. 

A escolha entre os dois caminhos depende dos objetivos do profissional e das necessidades apresentadas pelo mercado.

Qual a importância do reskilling?

Desde que acompanhe, de fato, as mudanças do mercado de trabalho, esse processo serve tanto para empresas, que precisam de equipes preparadas para novos desafios, quanto para profissionais, que desejam manter sua empregabilidade e/ou crescer na carreira.

Tanto quem contrata quanto quem é contratado tem a ganhar com um reskilling.

  • Capacidade de lidar com novas ferramentas
  • Relevância e novas oportunidades
  • Fortalecimento da criatividade
  • Aprendizado contínuo (lifelong learning)
  • Segurança profissional
  • Competitividade global
  • Aperfeiçoamento também de soft skills

Dentre empresas inovadoras e que já entenderam a importância da requalificação, você pode usar como inspiração a Amazon, a IBM e o Itaú Unibanco.

Exemplos de empresas que investem em reskilling
Empresa Investimento
Amazon Programa “Upskilling”: +US$ 700 mi investidos em requalificação dos funcionários para novas funções
IBM “Skills Build”: programa de requalificação para tecnologia e análise de dados
Itaú Unibanco Capacitação de funcionários em análise de dados e automação de processos

Quem não se adequa, pode ficar para trás!

Como fazer reskilling na prática? Veja dicas

O reskilling depende da identificação de competências prioritárias para o mercado e as empresas, da escolha dos melhores recursos de aprendizado e da conexão com especialistas.

Identifique as habilidades que precisam ser desenvolvidas

O primeiro passo é entender quais competências são mais relevantes para a área de atuação ou o objetivo profissional. Execute-o, analisando as tendências do mercado e avaliando as exigências das vagas ligadas à posição desejada.

Monte um plano de aprendizado

Defina um cronograma realista, com metas e objetivos, para o aprendizado. Nele, aponte os melhores formatos de treinamento e desenvolvimento também, como cursos online ou presenciais e projetos práticos.

Empresas que querem incentivar o reskilling costumam criar programas internos de capacitação, fazer parcerias com instituições de ensino e com consultores e treinadores do mundo corporativo e comprar cursos profissionalizantes.

Eventos organizados no espaço físico da corporação, workshops e bootcamps (programas intensivos de aprendizado) também entram na lista!

Explore a variedade de materiais à disposição

Palestras gravadas, plataformas de aprendizado, livros, podcasts e outros tipos de conteúdos aceleram o aprendizado de novas habilidades e ajudam na criação de uma mentalidade de aprendizado contínuo. 

Os especialistas Gestaum Lab recomendam, para começar, a leitura de “Mindset”, de Carol Dweck, e de “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg.

Invista em mentorias

Mais uma dica: quem visa o reskilling acerta ao investir em mentorias com coaches de alta performance, por exemplo, para aprender com quem já vivenciou situações parecidas e/ou com quem conhece o mercado por fazer parte dele.

Essa troca ainda ajuda na criação de disciplina e na superação dos desafios que surgem durante o percurso, como os catalogados adiante.

4 maiores desafios ao implementar reskilling e como combatê-los

Tome cuidado com resistência à mudança, falta de planejamento e acompanhamento, dificuldade em encontrar qualificações adequadas e cultura organizacional indo contra a proposta da aquisição de novas habilidades.

1. Resistência à mudança

A mudança de hábitos e novos aprendizados exigem esforço, então, é comum que geram insegurança e resistência dos colaboradores e das corporações. A questão não é ter habilidades que já sejam suficientes, mas agregar ao cotidiano para se diferenciar no mercado.

Isso precisa ficar claro, assim como o quanto vale a pena para a vida profissional e pessoal de cada um o aprendizado contínuo e a ampliação de horizontes. E a cultura organizacional tem bastante impacto!

2. Cultura organizacional contrária ao aprendizado contínuo

Defender, de fato, o reskilling, é mais do que oferecer treinamentos empresariais: as empresas precisam construir um ambiente em que o desenvolvimento de seus colaboradores seja valorizado, caso contrário, não estão apoiando um aprendizado contínuo.

Uma cultura organizacional adequada vai incentivar a troca de conhecimentos, premiar o aprendizado e criar trilhas de crescimento profissional, engajando os times – sempre com acompanhamento especializado.

3. Falta de planejamento e acompanhamento

Sem um plano estruturado, o processo de reskilling pode virar uma bagunça!

É importante definir metas claras, estabelecer um cronograma realista e, acima de tudo, ter alguém para acompanhar o progresso no dia a dia, inclusive garantindo a aplicação prática do que for aprendido.

4. Dificuldade em encontrar qualificações adequadas

Outro desafio aparece quando são levantadas as opções de capacitação disponíveis para cada área, setor ou profissional.

Nem sempre os cursos e conteúdos atendem às necessidades específicas de empresas e colaboradores, então, acaba sendo necessário buscar por métodos personalizados ou até experiências reais, como a passagem de um mesmo funcionário por diversas funções dentro de determinado período (job rotation).

Mesmo sendo um caminho para crescimento profissional e inovação nas empresas, o reskilling tem seus obstáculos e pode acabar não sendo tão eficaz quanto deveria!

Lembre-se: um bom reskilling é acessível, eficiente e direcionado.

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